E se nossas mentes pudessem viver para sempre? Avanços recentes em inteligência artificial e neurociência indicam que em breve poderemos mapear nossas memórias e experiências e usar esses dados para construir uma consciência digital idêntica à nossa. Essas 'emulações cerebrais inteiras' poderão continuar indefinidamente após nossa morte: uma forma de ressurreição virtual. Mas onde reside realmente a nossa identidade? Em nossas mentes, nossos corpos ou nossos relacionamentos? E até que ponto os dados de nossas vidas determinam nosso destino? Upload explorará essas questões filosóficas antigas no contexto das tecnologias atuais e do futuro próximo.
Upload conta a história de um pai, sofrendo um trauma grave, e uma filha. Ele apresenta duas linhas do tempo: o presente (logo após o pai ser carregado) e o passado recente em que ocorre o processo de carregamento. Nesses flashbacks, vemos a tecnologia usada para o upload: captura de movimento e gravações de foley. Durante este processo, o corpo físico morre. O pai é tratado por um psiquiatra e dois técnicos em um laboratório suíço. Conversas com familiares e amigos com todos os tipos de memórias enfatizam a falta de memória e implicitamente a imprecisão do processo de cobrança. No meio, vemos momentos do presente: a filha não sabia do desejo ardente do pai de ser levantada para reduzir seu trauma. Este processo falha; o pai coloca seu destino nas mãos de sua filha. Ela tem que decidir se remove ou não, uma forma de eutanásia digital.